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Carpintarias
de São Lázaro


O movimento de electrificação nacional, que permitiu às carpintarias tradicionais incorporar motores nas máquinas de trabalhar a madeira, está na génese das carpintarias de S. Lázaro, construídas no final dos anos 20 do século passado.
De lá saíram muitas das portas, rodapés e componentes de madeira usados no período de explosão urbana que entre as décadas de 1930 e 1960 alterou a paisagem de Lisboa.

Estiveram em funcionamento ininterrupto perto de 70 anos, até que em 2002 um incêndio destruiu o seu interior quase por completo. A sua localização, numa zona central da cidade em profunda regeneração, e o facto de possuir características e proporções extraordinárias, convidaram à sua recuperação com respeito pelo património edificado.

Uma escadaria branca em espiral, que contrasta com a rugosidade do betão e dos rebocos inacabados deixados propositadamente em bruto, é o elemento central da intervenção do arquitecto Filipe Borges de Macedo, que redesenhou o espaço de forma a acolher um centro polivalente de âmbito cultural.

A Revolução Industrial é a chave da arquitectura moderna. Os materiais moldam-se à imaginação. O betão, o ferro forjado e o vidro laminado permitem imaginar novos espaços: divisões amplas, com grandes janelas que abrem os edifícios para o exterior, proporcionando-lhes uma luminosidade inédita.

Jogos de sombras, espelhos chineses, camera obscura, lanternas mágicas...
Centenas de aparelhos foram criados para impressionar audiências que vêem as projecções como algo mágico e secreto.