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MARIE MICHIELSSEN NA AREA

Marie Michielssen, a força criativa por detrás da Serax há cerca de 25 anos, encontra inspiração na beleza natural do ambiente que a rodeia e no talento e habilidade dos outros. Com dedicação, visão artística e o apoio de uma equipa talentosa, impulsionou a marca belga até à aclamação internacional, criando um legado de objectos belos e marcantes que são um testemunho do seu espírito criativo.

Marie aceita as imperfeições, tanto nas pessoas como no seu trabalho criativo. Não vê estas falhas naturais e características únicas como defeitos que devam ser escondidos, mas sim como elementos que determinam a verdadeira beleza e autenticidade da arte e da humanidade. A maioria das suas criações é feita de forma intuitiva, com as mãos. Assim, cada objecto é perfeitamente imperfeito, com arestas ligeiramente arredondadas e linhas curvas. Com base na experiência e sabedoria acumuladas, dá agora prioridade à intemporalidade no seu trabalho, criando peças concebidas para perdurar durante gerações.

Marie Michielssen foi nomeada "Designer do Ano 2025" pela Tableware International, nos prestigiados Prémios de Excelência.

Os contrastes aparentes entre a intuição feminina e a proporção masculina, entre o claro e o escuro, entre o orgânico e o simétrico, encontram um equilíbrio numa série de acessórios, candeeiros, mesas e cadeiras. Flutuam entre uma peça funcional e um objecto estético, que não tem de provar nada, apenas ser. As influências do exterior, mas também os pensamentos e emoções interiores, fluem juntos numa linha, numa forma e, finalmente, num objecto. Cada objecto é uma exploração. Os limites são ultrapassados e, através das suas criações, Marie Michielssen mostra o que nem sempre é dito. Para objctos mais pequenos, parte frequentemente de materiais que pode modelar à mão. A intuição, o instinto, é muitas vezes o que leva a melhor. A sua bem sucedida colecção Earth, em papier-maché, é o melhor exemplo disso.

O design de mobiliário requer uma abordagem diferente. Afinal, as mesas, cadeiras e bancos têm de se ajustar às proporções humanas. Primeiro, Marie faz esboços, que constrói quase matematicamente. Joga com volumes, ovais, círculos, vigas. As proporções têm de ser correctas, de acordo com os princípios da Bauhaus.

Para o cadeirão Valerie, por exemplo, partiu de uma base elíptica à qual acrescentou duas superfícies rectangulares, um assento e um encosto num ângulo perfeito que proporciona total conforto. Escolheu o aço lacado para que Valerie possa ser utilizada tanto no exterior como no interior e por, de certa forma, o consider um material simultaneamente bruto e honesto.

O fio condutor da minha vida: o amor e a beleza. O amor é o antídoto para tudo o que é feio e duro neste mundo. Inspiro-me muito na beleza que me rodeia e também na beleza e no talento que vejo nas pessoas. É uma grande satisfação trabalhar com pessoas talentosas, artesãos e mulheres, para levar os meus projectos a um patamar mais elevado. Ao longo dos anos, esforcei-me por obter mais autenticidade no meu trabalho. Estou a deixar de lado o excesso e confio nos meus sentimentos, experiência e, sim, sabedoria para criar objectos com mais significado. À medida que envelheço, acho cada vez mais importante que os meus projectos resistam ao teste do tempo e durem gerações. - Marie Michielssen